Ao que parece, o zeitgeist – conceito criado pelo filósofo alemão Johann Gottfried von Herder para se referir ao espírito do tempo – está voltando para o início dos anos 2000. Com isso, para o delírio das agências de modelos, nomes de top models das passarelas dos anos 2000 voltaram a brilhar nessa temporada. Dois exemplos são as top models brasileiras Isabelli Fontana e Carol Trentini, retornando às passarelas da temporada de Inverno 2025.
Isabeli Fontana
A super modelo brasileira foi um dos nomes mais comentados no desfile da Balenciaga, na Semana da Moda de Paris. A brasileira chegou a compartilhar nas redes sociais seu encontro com a atriz Salma Hayek, quem também desfilou para a marca. Fontana é uma das modelos brasileiras mais requisitadas do mundo.
Isabeli Fontana compartilhou no Instagram seu encontro com a atriz (Foto: reprodução/Glamour Brasil)
Carol Trentini
A modelo brasileira também esteve presente na temporada Ready-To-Go de Nova Iorque, desfilando juntamente com outras top models para Carolina Herrera. Depois, ela ainda foi para Milão, mas dessa vez, para assistir ao desfile da marca na primeira fila.
Carol Trentini esteve nas passarelas da Carolina Herrera (Foto: reprodução/Spotlight Lauchmetrics/Glamour Brasil)
Doutze Kroes
Outro nome muito requisitado nos anos 2000 foi a modelo holandesa Doutze Kroes. Esse ano, ela subiu nas passarelas da Chlóe, em um dos desfiles mais aguardados da temporada, relamabrando o estilo Boho Chic.
Dotz Kroes no desfile para Chlóe (Foto: reprodução/Spotlight Lauchmetrics/Glamour Brasil)
O que é Ready-To-Go
Ready-To-Wear surgiu nos Estados Unidos, depois da Segunda Guerra Mundial, devido à necessidade de desenvolver sua própria indústria da moda, por causa dos danos tecnológicos e isolamentos causados durante e depois da Guerra. Com isso surge uma industrialização em larga escala na confecção das peças, adotando um padrão de medidas para comercialização. Dois empresários franceses, Jean-Claude Weill e Albert Lempereur gostaram do conceito e o levaram para a Europa. Lá, foi chamado de Prêt-à-Porter.
Com isso, podemos dizer que a diferença entre a Alta Costura e o Ready-To-go é justamente a personalização. Enquanto o Ready-To-Wear segue uma padronização nos tamanhos, a Alta Costura faz justamente o contrário, com tamanhos e peças personalizadas e confecção feitas à mão. Para ser considerada Haute Couture – Alta Costura – as peças devem seguir algumas regras e serem feitas exclusivamente em território francês.