A Shein, conhecida por suas peças de moda acessíveis e ciclos rápidos de produção, está no centro de uma série de polêmicas envolvendo alegações de plágio e violações trabalhistas. Com milhões de aplicativos baixados em todo o mundo, a empresa chinesa conquistou popularidade, mas também enfrenta múltiplos processos judiciais e controvérsias.
Além dos processos que alegam violações das leis trabalhistas, incluindo acusações de trabalho escravo, a Shein enfrenta atualmente cerca de 100 processos por plágio em seus produtos. Embora a empresa afirme respeitar os direitos humanos e investir em sistemas para detectar infrações aos direitos autorais de outros designers, as acusações continuam a se acumular.
Shein: acusaçoes de plágio
A mais recente controvérsia envolve a marca Uniqlo, que alega que um dos modelos de bolsas da Shein foi copiado e está disponível para venda em sua plataforma. Uniqlo está buscando judicialmente a interrupção imediata da fabricação do produto e uma indenização por danos sofridos. Outras empresas, como Ralph Lauren e Oakley, também estão envolvidas em disputas legais com a Shein.
No Brasil, a popularidade da Shein continua a crescer, especialmente devido à sua produção de peças baratas e ciclos rápidos. Seguindo a tendência do fast-fashion, a marca lança rapidamente itens de moda que imitam coleções recém-lançadas, o que a torna popular entre aqueles que optam por não comprar de marcas famosas.
Além disso, a Shein consolida sua presença no país por meio de colaborações com celebridades como Anitta, Virginia e Camilla de Lucas. Essas parcerias têm resultado em um aumento significativo do público interessado em comprar na marca.
No entanto, a cultura do fast-fashion levanta preocupações ambientais e sociais. O rápido descarte de roupas e o consumo desenfreado contribuem para a geração de toneladas de lixo têxtil, poluição ambiental e impactos negativos na fauna, flora e na camada de ozônio. Enquanto a Shein continua a prosperar com sua abordagem de moda acessível e rápida, as controvérsias em torno da empresa destacam a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre os impactos do consumo desenfreado na sociedade e no meio ambiente.