Nos últimos tempos, um novo método aparentemente “milagroso” para emagrecer e ganhar massa magra chamou a atenção, ganhando o atrativo nome de “chip da beleza”. No entanto, contrariando suas promessas sedutoras, esse chip tem sido associado a uma série de efeitos adversos no corpo daqueles que o utilizam, desde perda de cabelo até casos graves de acne.
A polêmica em torno desse assunto tomou as redes sociais recentemente, especialmente após a cantora Flay compartilhar imagens dos efeitos do implante em sua pele, que estava repleta de espinhas.
O que é esse chip e por que ele se tornou tão popular? Trata-se de um implante subdérmico hormonal, muitas vezes contendo gestrinona, uma progesterona sintética com ação similar à testosterona. Embora tenha sido criado para aliviar os sintomas da menopausa, endometriose e adenomiose, seu uso estendido para objetivos estéticos, como melhorar disposição, desempenho físico e ganho de massa muscular, tornou-o conhecido como “chip da beleza“.
No entanto, os especialistas alertam para os riscos imprevisíveis desse método. Mesmo que promova resultados desejáveis em algumas pessoas, os efeitos podem ser drasticamente diferentes em outras. Além disso, o uso do implante para fins estéticos é desaconselhado por entidades médicas.
Quais são os efeitos colaterais desse chip? Além dos problemas na pele, como acne e queda de cabelo, ele pode aumentar a coagulação do sangue, aumentando o risco de trombose e tromboembolismo pulmonar, entre outros problemas graves.
Para os especialistas, os potenciais riscos à saúde superam em muito os benefícios estéticos, tornando o uso desse chip questionável. Mesmo diante de resultados positivos em algumas pessoas, é importante considerar a segurança e a saúde a longo prazo.
A busca pelo corpo perfeito não deve comprometer a saúde e o bem-estar. Diante dos riscos associados ao chip da beleza, é fundamental buscar alternativas mais seguras e saudáveis para alcançar os objetivos estéticos desejados.